o monólogo do "ser ou não ser"


(Ainda falando sobre Virgin Black...)

Eu admiro muito essa banda! Minha adolescência foi absolutamente marcada pela voz limpa e ressuscitadora de Rowan London, pela bateria devagar e expressiva de Mathew Enright, caracterizando um dos estilos que eu mais me identifico no meio do metal (o doom metal), a melancólica e bem trabalhada melodia do piano, também expressada por Rowan, os solos e arranjos absolutamente profundos de Samantha Escarbe, enfim, não dá pra falar de todos que compõem os álbuns, mas preciso citar com uma certa preocupação a Orquestra Sinfônica da cidade de Adelaide, conduzida por Bruce Stewart, orquestra essa, que foi responsável na construção de um dos álbuns que eu estou ouvindo neste exato momento, e um dos que eu mais curto: Requiem Mezzo Forte! Toda essa repentina vontade de escutar músicas de bandas que fizeram parte da minha formação como pessoa, não veio do nada. Olhe, não sou muito de me influenciar, sou do tipo turrona, resistente aos meus ideais, mas admito que ultimamente tenho me deixado influenciar pelo retorno do "metal" na minha vida, graças ao um amigo "extremo" que surgiu aí (rs). Eu imagino que o fato de não querer impor resistência tenha sido proposital; é como se eu estivesse esperando há muito tempo que alguém fizesse isso por mim: me influenciasse de forma frutífera. Óbvio que a Wanessa de 2004 não é a de 2010, muitas coisas mudaram, desde vestimenta até perspectivas para o futuro. Mas ouvir algo que você realmente gosta, é fundamental, a diferença é que hoje não me sinto mais aprisionada por um estilo X. Eu sou o que sou, da maneira que sou, uso o que gosto, mas o que vai me caracterizar, o que vai ser minha identidade é quem eu sou por dentro e a forma como eu demonstro isso para as pessoas ao meu redor. Sou livre p'ra escolher, viver... Ser! Em meu cotidiano agitado, necessito de algo calmo, que me eleve o espírito, portanto, faço dos estilos mais "lights" minha maneira preferida de música... O que nunca tirará o espaço que o metal cravou na minha história, forma de ver o mundo e expressar o que sinto.

VIDA LONGA AO METAL!

3 comentários:

  1. valeu Blog, apagou todo o meu comentário..here we go again....
    Eu acho lindo o coro da Requiem Kyrie, V.B super presente na formação do nosso caráter!(risos)
    Não posso comentar muito senão entro em um intenso processo de nostalgia...
    Foi a legend of Steel do Lucca Turilli que me cativou! Nosso bom e velho "Metal castelinho"!
    hauahuahaha tenho que rir...
    Unforgetable!

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  2. Porééémmmmmmm... hoje não largo de mão minhas "bonecagens". (TIGRINHO!) HAUUHAUHA

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    RIMUITOCOMISSO! (tigrinho)

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