As coisas boas.

Sinceramente, não sei qual a dimensão do vazio sutil que "preenche" [seria certo dizer que o vazio preenche? rs] o espaço entre as lágrimas que escorrem e as memórias que vão surgindo... só sei, que ao fechar meus olhos posso sentir o vento gelado de Curitiba acariciado por um sol acolhedor no fim de tarde, posso sentir o cheiro das árvores de eucalipto que percorriam toda uma rua da vila militar, posso ouvir as risadas e gritos das crianças brincando na rua, posso relocar-me ao momento exato em que só estar pisando na grama e olhando o céu, eram as únicas preocupações que eu tinha na vida. Além das amizades inesquecíveis que ficarão eternamente em meu coração... O que seria de nós se fôssemos incapazes de nos lembrar das coisas boas?


escrito no dia 20/05/2012

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