"Ser ou não ser?"


Tantas escolhas, dúvidas, rotas, caminhos, rumos invadem nossa mente de alguma forma, conspirando para formação de uma definição de como as pessoas no vêem... ou quem sabe, nós mesmos nos vemos?
Um gráfico enorme de erros e acertos estampados diariamente em nossa "cara", e então, contabilizamos todo o nosso comportamento. Se a margem de acertos é maior que a de erros, podemos sentir aquela velha autoconfiança que nos inspira a ser uma mistura de Madre Teresa com Amélie Poulain '-' masss... Se o contrário ocorre... #VISH! Aí vêm aquela 'crise de identidade' e começamos a pensar seriamente em nossas maravilhosas opções: enfiar o pé na jaca ou tentar acertar mais do que errar (novamente).
Esses momentos de 'life in fossa' não são tão ruins como aparentam, até porque nos permitem ter uma visão 'bostificada' de quem somos - aquele lance de ser apenas pó - e dentro desse caos que se instala, tiramos forças para mudar defeitos de conduta praticamente crônicos.
Mas que saber? Pensar demais em como vamos agir antes de todas as circunstâncias que surgem é meio cansativo... Perdemos um tempo absurdo nos ocupando em sermos autênticos em nossos sentimentos e atitudes. Isso me fez lembrar uma frase que o Will Pimentel disse esses dias: "Ocupado demais sendo você mesmo"? tipo... Não deveríamos simplesmente ser?
Deve ser por isso que quando crianças éramos tão felizes, tínhamos esse jeito natural de transparecer nossas emoções, fosse raiva, alegria, tristeza, apatia etc. Não lembro de pensar duas vezes antes de sorrir pra quem eu gostasse e fechar a cara caso contrário, dar 'linguão', cortas os dedinhos da amizade, dizer 'tô de mal' virar as costas e nem ligar, dizer 'não gosto de você' na cara da pessoa e não sentir remorso por isso, tomar banho de chuva, pisar na grama e gritar com todo fôlego sem pensar na gripe, nos vermes e na minha mãe me mandando "fechar essa matraca". Então, espero que eu não perca mais meu precioso tempo contabilizando erros e acertos preocupada com a imagem que as pessoas terão de mim, espero que eu continue me esforçando para ser sempre assim... Infantil... Ao menos, verdadeira!

(y)

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