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- Quem é você que usa palavras tolas e vazias e tentas me dizer quem sou? Quem é você neblina quem vem e passa, para me dizer qual o meu propósito em estar aqui? Quem é você para me dizer que minha existência é inútil, acaso suas mãos me formaram, oh homem de palavras tolas e vazias? Quem é você, diga-me, quem és? Quem és, oh barro mole, tão carente de um Salvador, assim como sou. Quem és? Não quero ouvir suas palavras tolas e vazias, quero as palavras do meu Criador, que são palavras de Vida Eterna. Não quero mais seu discurso podre e cheio de arrogância, como se algo soubesse sobre quem sou, sinto, penso. Acaso esquadrinhas o meu andar? Acaso cuidas do meu deitar e levantar? Diga-me, qual é teu nome? Certamente não és Deus. Certamente não és o Princípio e o Fim. Não sustenta as estrelas com suas pequeninas mãos e muito menos o pulsar do meu coração. Não, não, NÃO! Não recolhes minhas lágrimas durante a madrugada, e não me livras da morte todos os dias. Não me viu crescer, cair, levantar, VOCÊ NÃO ESTAVA LÁ. Você não estava lá quando meu mundo desabou, Ele sim. Você não estava lá quando nada mais havia, mas Ele sempre esteve, sempre estará. Porque Ele sim é Deus, e Ele me formou de maneira assombrosa, detalhadamente planejou minha existência e cravou em mim o Seu chamado. Quem é você, oh homem de palavras tolas, para dizer que não sou útil para ti? Acaso existo para você e me movo por você? Existo por Ele, e é somente para Ele que quero ter utilidade. Suas palavras, não têm valor... Porque você NÃO É ELE.