De um louco apaixonado, para sua Maria.

Teu nome, Maria.
Teu nome é desavesso, mas quando cala, é complicada. Tudo fica indigesto, vira prego solto embaixo dos meus pés, e eu me atormento com sua fúria vinda bem de dentro desses seus olhos negros, então, fujo para o convés. Respiro bem baixo, rezando pra você não me encontrar...
Teu nome é agonia, em meios os tristes dramas que me impõe, com essas suas artimanhas em palavras, és minha única calmaria. Torna-se uma doce dama e eu perco o meu sossego, me enfraqueço com a tua voz... Se não fosse minha cura, me mataria.
Traga-me tuas ondas quebrando cheias de espumas, você tem cheiro de barco à deriva, és um perigo anunciado... E eu, eu sou um louco... Apaixonado.

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